OS SACRAMENTOS |
Os
sacramentos podem ser entendidos a partir da Confissão de Fé de Westminster (1648)
que, em seu capítulo XXVII, informa:
I.
Os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da graça, imediatamente
instituídos por Deus para representar Cristo e os seus benefícios e confirmar o
nosso interesse nele, bem como para fazer uma diferença visível entre os que
pertencem à Igreja e o resto do mundo, e solenemente obrigá-los ao serviço de
Deus em Cristo, segundo a sua palavra.
Ref.
Ron.
6:11; Gen. 17:7-10; Mat. 28:19; I Cor. ll:23, e 10:16, e 11:25-26; Exo. 12:48;
I Cor. 10:21; Rom. 6:3-4; I Cor. 10:2-16.
II.
Em todo o sacramento há uma relação espiritual ou união sacramental entre o
sinal e a coisa significada, e por isso os nomes e efeitos de um são atribuídos
ao outro.
Ref.
Gen.
17:10; Mat. 26:27-28; Tito 3:5.
III.
A graça significada nos sacramentos ou por meio deles, quando devidamente
usados, não é conferida por qualquer poder neles existentes; nem a eficácia
deles depende da piedade ou intenção de quem os administra, mas da obra do
Espírito e da palavra da instituição, a qual, juntamente com o preceito que
autoriza o uso deles, contém uma promessa de benefício aos que dignamente o recebem.
Ref.
Rom.
2:28-29; I Ped. 3:21; Mat. 3:11; I Cor. 12:13; Luc. 22:19-20; I Cor. 11:26.
IV.
Há só dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor, no Evangelho - O
Batismo e a Santa Ceia; nenhum destes sacramentos deve ser administrado senão
pelos ministros da palavra legalmente ordenados.
Ref.
Mat.
28:19; I Cor. 11: 20, 23-34; Heb. 5:4.
V.
Os sacramentos do Velho Testamento, quanto às coisas espirituais por eles significados
e representados, eram em substância os mesmos que do Novo Testamento.
Ref.
I
Cor. 10: 1-4.
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