Nossa sala de aula!

Vamos publicar na Sala de aula da Lázara alguns artigos, direcionamentos, mensagens, discussões etc., meus e seus.

31 de julho de 2011

MON 1 - MANUAL PRÁTICO DE NORMAS PARA MONOGRAFIA I E MONOGRAFIA II

Esse Manual visa orientar alunos do Curso de Teologia do Seminário Presbiteriano Brasil Central – SPBC (Goiânia – Goiás), na elaboração e na apresentação do trabalho acadêmico denominado Monografia, requerido pela instituição para a concessão do título de Bacharel em Teologia.
O qualificativo acadêmico refere-se a trabalho produzido e apresentado de acordo com as normas da metodologia científica, isto é, devidamente documentado, coerente e relevante. O denominativo trabalho acadêmico insere a Monografia em questão no “processo de aquisição, construção e reconstrução do conhecimento”, confere-lhe o status de um excelente instrumento “de verificação da aprendizagem” por parte da instituição de ensino e faz dela uma forma consagrada “de registro da produção intelectual” (MENDONÇA et all, 2008, p. 55). Portanto, sua validade e aceitação no meio acadêmico exigem cuidado especial com o que é produzido e observação de certas normas e técnicas quando de sua apresentação gráfica e oral, tais como estar devidamente documentado, coerente e relevante de forma: a apresentar uma pesquisa bibliográfica extensiva de fontes confiáveis, que vão dos autores clássicos aos contemporâneos, das fontes primárias às secundárias; a distinguir-se por uma linguagem clara e explícita e por correspondente redação correta e criativa; a refletir um alto domínio do assunto e do estado da pesquisa; e a primar pela honestidade intelectual e preocupação com o leitor.
Por tudo isso, a produção do trabalho acadêmico de final de curso do SPBC, em quaisquer de suas modalidades (Projeto de Monografia, Monografia), segue, basicamente, as direções encetadas nesse Manual e as regras de redação da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT[1] e do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras – ABL.[2]  
Enfim, esse Manual é adotado como critério de avaliação da produção acadêmica dos alunos do SPBC por parte dos professores, e serve também como fundamentação para possíveis defesas por parte dos alunos. Pretende-se que acompanhe o aluno em seu cotidiano de produção acadêmica; contudo, não suprime a necessidade de visitas e pesquisas sobre metodologia científica diretamente na biblioteca acadêmica.


Leia esse Manual na íntegra no site do Seminário Presbiteriano Brasil Central, em: http://www.spbc.org.br/files/manual_mono.pdf.pdf.


[1] Disponível em: www.abnt.org.br/. Busca por Normanet.
[2] Disponível em: www.academia.org.br/. Busca por Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

MPE - TEOLOGIA, EXEGESE E MÉTODOS

Willians Moreira Damasceno[1]

            Teólogos e exegetas em geral consideram que a teologia é uma ciência. Claro está que não é ciência no sentido das ciências naturais ou tecnológicas. Mas é ciência no sentido de ter um procedimento definido, sistemático, objetivo. Por isto, o procedimento da teologia é positivo; jamais intensiona normatizar coisa alguma. Teólogos e exegetas buscam antes a revelação que é, e não a que desejam que seja. Como bem coloca Erickson, “a teologia precisa comportar alguns dos critérios tradicionais do conhecimento científico” (ERICKSON, 1997, p. 18). São critérios como um objeto definido, um método, objetividade e coerência entre as proposições do objeto em questão que tornam a teologia uma ciência.

Leia o artigo completo no blog Teologia, Filosofia e Literatura em: http://teo-filo-lit-wm.blogspot.com/2011/05/teologia-exegese-e-metodos.html.


[1] Willians Moreira Damasceno é professor de teologia, filosofia, grego e hebraico. Além disso, está trabalhando na tradução da obra filosófica Hipotiposis Pirrônicas, do grego para português, obra da antiguidade, fundamental para conhecimento do ceticismo, escrita pelo médico Sexto Empírico.

30 de julho de 2011

TODAS - TRÂNSITO RELIGIOSO: UMA REVISÃO EXPLORATÓRIA DO FENÔMENO BRASILEIRO

Lázara Divina Coelho[1]


O trânsito religioso é um dos temas  transversais mais relevantes da atualidade da religião no Brasil, pois  está gerando um novo cenário religioso. É objeto de estudo de órgãos  reflexivos dos movimentos sociais da religião bem como das academias de  ensino superior espalhados por todo o país, produzindo vasta literatura  acadêmico-científica disponível em seus órgãos de publicação oficial. O objetivo desse artigo é investigar o cenário em questão e o faz,  exploratoriamente; e, nessa investigação, identifica dois movimentos  distintos e complementares entre si: uma intensa circulação de pessoas e  uma não menos intensa circulação de idéias dentro do próprio mosaico  cristão. Esses movimentos são perceptíveis a partir da análise de pesquisas demográficas oficiais, que visam entender o campo religioso nacional. As análises advêm de variado campo teórico que fundamenta  cientistas políticos, antropólogos, sociólogos e religiosos em geral que  pesquisam o fenômeno desde a década de 1980, quando começou a fazer-se  perceptível no êxodo progressivo e cada vez mais acelerado do  Catolicismo Romano para o Protestantismo, de missão ou pentecostal. 

Leia o artigo completo no site da Revista eletrônica Vox Faifae em: http://www.faifa.edu.br/revista/index.php/voxfaifae/article/view/6/11">



[1] Possui graduação em Radialismo pela Universidade Federal de Goiás (1994) e em Teologia pelo Seminário Presbiteriano Brasil Central (1999) e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2006); é especialista em Ensino Religioso pela UniEvangélica (2008) e especializanda em Educação a Distância pela Faculdade de Tecnologia Senac (2010); é mestre em Teologia do Novo Testamento pelo Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper do Instituito Presbiteriano Mackenzie (2007) e mestranda em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2011). É pesquisadora na área de Teologia com ênfase em Educação Teológica e Hermenêutica, com interesse especial nos seguintes temas: Educação Teológica no Brasil, Hermenêutica e Exegese.

MON 1 - GUIA DO ACORDO ORTOGRÁFICO

Este guia foi feito para auxiliar você, professor, a entender melhor as mudanças que irão ocorrer na escrita da língua com a aprovação do novo Acordo Ortográfico. Ele apresenta uma linha do tempo que mostra como a questão da unificação da escrita do português surge no século XIX e continua até os dias atuais, sempre com muita polêmica e discussão.

Em seguida, um quadro sintetiza de modo prático as principais mudanças na ortografia. O texto oficial do acordo vem logo após.

No final, apresentamos listas de exemplos, que servirão de consulta rápida para as dúvidas que surgirão.

É importante ressaltar, porém, que este guia não substitui o Vocabulário ortográfico da língua portuguesa (Volp), que deverá ser lançado pela Academia Brasileira de Letras de acordo com as novas regras e irá oficializar a grafia padrão para as palavras em língua portuguesa.

Leia o Guia completo no site da EDITORA MODERNA, em: http://www2.moderna.com.br/pnld2010/acordo_ortografico.shtml.

MON 1 - NOTAS E REFLEXÕES SOBRE REDAÇÃO CIENTÍFICA

"Se você quiser dar crédito a um sujeito, faça isso por escrito. Se você quiser mandá-lo para o inferno, faça o por telefone." (Charlie Beacham)
Rogério Lacaz-Ruiz[1]
 
           Quando foi diagnosticada uma doença grave em um amigo, recorremos a um manual médico para saber mais sobre a doença. Da leitura do tratado, em inglês, pudemos extrair todas as informações necessárias, sem praticamente recorrer ao dicionário. O texto estava completo e sua leitura agradável. O médico que nos emprestou o livro fez um comentário interessante. Disse que o organizador convidava especialistas para que escrevessem os capítulos de sua área e antes de fazer a arte final seguia dois protocolos obrigatórios, a saber: i) enviava todo material a um romancista para tornar a linguagem mais fácil e ii) devolvia o material aos autores, para verificarem se as alterações não comprometiam as informações técnicas.
          Este fato, confirma a tese de Peter Drucker: o verdadeiro comunicador é o receptor. Ao escrever é preciso perguntar-se: quem irá ler este texto? Em que condições? Um aluno universitário, em geral, precisa ler muito e se o texto for técnico, provavelmente o rendimento será menor. Um capítulo adaptado por um romancista facilita a leitura e a apreensão do conhecimento; e este é o objetivo.
          As vezes a imaginação nos leva por caminhos estranhos e, por este motivo, não queremos fornecer uma resposta definitiva ao problema da escrita.
          Enumeraremos, a seguir, algumas notas que podem ajudar a quem precisa escrever. Cada um poderia descobrir naturalmente soluções de como aprimorar a escrita, desde que se propusesse a isto. Leitura de boas obras e observar como os outros escrevem, facilitam o aprendizado. Com o passar do tempo, se exercitamos a escrita, poderemos dar passos seguros e significativos.


[1] Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Ciências Biológicas (Microbiologia) pela Universidade de São Paulo (1988) e doutorado em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Rio Claro(1996). Atualmente é professor livre docente da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Microbiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: spirulina, biomassa, microbiologia, ciência e meio de cultura. Ministra também Metodologia Científica para os cursos de Graduação e Pós-Graduação na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos no Campus de Pirassununga. Autor de vários livros em sua área de atuação e outros ligados a cultura e humanidades. Pintor, botânico amador e fotógrafo, recicla 100% do lixo doméstico. Possui uma horta orgânica onde planta também árvores para o bairro onde mora. 

Leia o artigo completo no site da Editora Mandruvá: http://www.hottopos.com.br/vidlib2/Notas.htm.

MON 1 - VERDADE E PESQUISA EM TEOLOGIA

Osvaldo Luiz Ribeiro[1]


Há uma relação muito íntima entre verdade e pesquisa em teologia. Se falamos de verdade como de fatos estabelecidos pela compreensão humana do mundo e da vida; se falamos de pesquisa como dos meios através dos quais o homem alcança a sua compreensão acerca do mundo e da vida e, finalmente, se falamos de teologia como de certa compreensão que tem o homem do mundo e da vida, não precisaremos falar muito mais do que já o dissemos. A não ser que,  no que nos diz respeito, falamos de verdade e pesquisa em teologia acadêmica. Há, decerto, outras esferas estruturais em que se pode falar de verdade e de teologia, mas elegemos a esfera estrutural acadêmica. É nosso chão de todos os dias.

Pois bem, já que nosso escopo é a teologia acadêmica, devemos assinalar que falamos, conseqüentemente, de verdades religiosas. E o que primeiramente queremos dizer acerca das verdades religiosas é que tais verdades consistem, antes de qualquer coisa, no produto de uma hermenêutica, ou, simplificando os termos, no resultado de uma compreensão interpretativa dos fenômenos religiosos. Mesmo aquelas verdades religiosas aparentemente mais fundamentais e consideradas absolutas por certo número de pessoas, mesmo essas e todas as demais verdades religiosas caracterizam-se por consistirem em produtos da elaboração humana.

As verdades religiosas chegam até nós através de discursos teológicos. Podemos falar dos discursos teológicos como de discursos sobre Deus, discursos sobre o sagrado, discursos religiosos, mas estaremos, sempre, falando, academicamente, da mesma coisa: de discursos que apresentam verdades religiosas relativas, provisórias e condicionadas. De modo que, aquelas verdades que, para uns, representam verdades absolutas, para outros, principalmente para os acadêmicos, representam formulações hermenêuticas muito especiais, caracterizadas pela relatividade, pela provisoriedade e pela condicionalidade.


[1] Possui graduação em Teologia - Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil/Faculdade Batista do Rio de Janeiro (1992), com validação pela Faculdade Teológica Batista do Paraná (2007) -, mestrado em Teologia - Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (2002) - e doutorado em Teologia Bíblica - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio (2008). Tem experiência na área de docência teológica, com ênfase em Introdução, Exegese e Teologia do Antigo Testamento, Teologia e Metodologia Teológica, Hermenêutica, Epistemologia, Fenomenologia da Religião e Metodologia da Pesquisa. Concentra suas pesquisas em torno dos temas: a) história sócio-comparada de Judá nos séculos VI e V a.C, b) funcionalidade histórico-social das narrativas de criação e dilúvio da Bíblia Hebraica, e c) consciência, hermenêutica e pragmática. É signatário da Carta da Transdisciplinaridade. Possui página de trabalho: www.ouviroevento.pro.br. Possui blog: www.peroratio.blogspot.com.