Nossa sala de aula!

Vamos publicar na Sala de aula da Lázara alguns artigos, direcionamentos, mensagens, discussões etc., meus e seus.

28 de abril de 2012

QUE BENS SÃO DE RESPONSABILIDADE DO PREGADOR?




Olá, 4º período de Teologia da Faculdade FAIFA.


Encerramentos hoje nossa II Semana de Leitura e vocês leram o Stott (O perfil do pregador) e descobriram que o pregador não é um profeta, um apóstolo; não é um falso profeta nem um falso apóstolo. Ele é um despenseiro dos bens do Senhor. (cap. 1 de O perfil do pregador, de John Stott).






    ... E então, que bens são esses?








25 de abril de 2012

CONVALIDAÇÃO 2012/1
Introdução Geral à Teologia



ATOS DOS APÓSTOLOS
por Danilo Guerra e Dulce Mary Amaral de Carvalho,
alunos de Temas Teológicos do Novo Testamento.





INTRODUÇÃO:
ATOS - A promoção do Cristianismo no mundo greco-romano como um todo.
AUTORIA - De acordo com a tradição da igreja primitiva, o livro de atos tem como autor Lucas, o médico, que se tornou um dos primeiros historiadores da igreja cristã. Lucas se utilizou do grego de uma forma mais rebuscada que a normal, baseado na influência grega da septuaginta (LXX).
DATA - O livro de atos é datado por volta dos anos 70 da era cristã.
PROPÓSITO - Lucas escreveu o livro de Atos com o propósito de documentar os fatos para alcançar os gentios (propósito gentílico).
FONTES - Uma das principais fontes de informação e pesquisa de Lucas foi a companhia do apóstolo Paulo.

CARACTERÍSTICAS:
O Espírito Santo: O livro de Atos é inseparável e totalmente dependente da ação do Espírito Santo.
Pentecostes: O Espírito Santo é o agente do dia de pentecostes, Ele revestiu os discípulos (At 2: 1-4) de poder para a pregação do evangelho.
As pregações: A partir da ação do Espírito Santo, os apóstolos, receberam ousadia para pregar o evangelho (Pedro, At 2:14-47). Discípulos também foram usados por Deus em operação de sinais e maravilhas (Estevão At 6:8).
A conversão de Saulo/Paulo – de perseguidor de Jesus a pregador de Jesus: Em Atos nos é relatada a perseguição e a conversão paulina a Jesus Cristo. Saulo nasceu em Tarso, cidadão romano, fariseu, passou de perseguidor do cristianismo a instrumento escolhido por Deus para levar o evangelho aos gentios, reis e perante os filhos de Israel (At 9:15).
Salvação dos gentios: A salvação e o batismo no Espírito Santo foram concedidos aos gentios (Pedro-judeu e Cornélio-centurião romano, At 10:44-48).
Evangelização dos gentios em Antioquia: Com a perseguição, houve dispersão dos crentes, ocorrendo a propagação do evangelho, onde em Antioquia, os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristãos (At 11:26).

AS VIAGENS DE PAULO:
Primeira viagem missionária: O Espírito Santo envia Barnabé e Saulo para a primeira viagem missionária na Antioquia da Síria e Chipre, onde o evangelho foi pregado, inclusive o pro cônsul romano Sergio Paulo viu milagres e creu (At 13:12).
Concílio de Jerusalém: Reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém. A controvérsia sobre a circuncisão de gentios.
Segunda viagem missionária: Paulo e Silas começam a viagem Antioquia da Síria, Frígia, sul da Galácia (onde Timóteo se juntou a eles), percorreram vários outros lugares dentre eles: Filipos, Atenas, Corinto (Paulo fabrica tendas), Éfeso, Cesáreia, Jerusalém, descendo para Antioquia da Síria (At 18:22). Nesta viagem missionária apesar das prisões, dos açoites e das perseguições, o evangelho foi pregado e houve muitas conversões.
Terceira viagem missionária: Galácia e Frígia, Éfeso (os discípulos de João Batista recebem o Espírito Santo), entendendo-se a concessão do Espírito Santo para a entrada de diferentes grupos na igreja, em Trôade ocorre a ressurreição do jovem Êutico (At 20:10), chega até Jerusalém (espancado e ameaçado de morte) é enviado para Cesaréia diante de autoridades, inclusive diante do rei Agripa. Paulo apela para César e é levado para Roma.
Viagem a Roma: Paulo passou por tempestade e naufrágio, ocorreram cura de enfermos durante a viagem para Roma. Entende-se que o evangelho foi propagado desde Jerusalém até Roma; a capital do império; lugar onde havia representantes de todo o mundo. Paulo aluga uma casa-prisão, prega aos judeus e gentios e por dois anos aguarda julgamento perante Nero, cumprindo Atos 9:15 “... é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel”.

RESUMO: O livro de Atos constitui uma sequencia do evangelho de Lucas. Observa-se a propagação do evangelho mediante o poder do Espírito Santo, de Jerusalém a Roma, registrando vários eventos onde ocorreram: radicação do Cristianismo na antiga religião do judaísmo, a abertura do cristianismo aos gentios, o comportamento religioso, moral e político dos cristãos e o fato do funcionalismo romano não encontrar verdade nas acusações contra os cristãos.

O EVANGELHO DE LUCAS
por Hugo Farias Alves e Rubens de Souza Firmo,
alunos de Temas Teológicos no Novo Testamento.



O nome Lucas é de origem grega, muito provavelmente era gentio. Escreveu o evangelho, sendo este o terceiro segundo a cronolologia, tendo como fontes os relatos de Paulo apóstolo, testemunhas oculares e ministros da palavra. Provavelmente escreveu após o ano 70 d. C. destinando a Teófilo e aos gentios. Acredita-se que o lugar de composição seja Roma, embora a tradição antiga esteja dividida entre a Grécia. Com o propósito de mostrar a confiabilidade desses relatos Lucas tem como objetivo alcançar um público-alvo gentio demonstrando um evangelho de caráter universal. No tocante, a universalidade, verifica-se um interesse em vincular os episódios da carreira de Jesus a fatos históricos seculares. A universalidade que transparece no evangelho de Lucas é culturalmente helenista, não incluindo apenas os gentios em geral, mas também os párias da sociedade como exemplo o Filho pródigo. Relata Jesus como salvador cosmopolita, e enfatiza a espiritualidade de um homem que viveu em constantes orações destacando as ações do Espírito Santo. O evangelho de Lucas é o mais refinado do Novo Testamento pelo seu estilo grego, e o mais abrangente dos sinóticos. Quanto ao plano e materiais, observa-se nos dois primeiros capítulos um prólogo de introdução, depois narra o nascimento e episódios da infância de Jesus. O batismo, a genealogia e a tentação de Jesus aparecem na seqüência, em 3.1—4.13; o ministério na Galiléia, em 4.14—9.50; a última jornada a Jerusalém, em 9.51—19.27; e finalizando com a semana da paixão , a crucificação de Jesus, sua ressurreição, seu ministério pós-ressurreição e sua ascenção, em 19.28—24.53.  

23 de abril de 2012

O EVANGELHO DE JOÃO



O EVANGELHO DE JOÃO
por Janivaldo Severino Borges, Beneval Rosa e Pedro Heleno do Couto,
alunos de Temas Teológicos no Novo Testamento.





Autoria: o autor é o apóstolo João, testemunha ocular do ministério de Jesus, pelo qual se revela o estilo semítico na redação configurando também ser íntimo amigo do Senhor.

Relação do Evangelho de João com os sinóticos: o Evangelho de João suplementa os sinóticos elaborando uma série de pontos e expondo discursos longos de Jesus.

Teologia joanina: a teologia joanina pode ser vista aqui em dois ângulos: a) estilo. João expressa em sua redação a essência das obras de Jesus em suas palavras, utilizando-se também de termos simbólicos como por exemplo nascer de novo e lavar os pés dos discípulos; b) temas. Em João Jesus é a palavra que revela a verdade, dá testemunho do próprio pai à luz que dissipa as trevas e o amor de Deus derramado.

Propósito: o propósito de João, ao escrever seu Evangelho, foi produzir crença na divindade de Jesus procurando evangelizar os incrédulos com o Evangelho ou firmar os crentes na fé. Um segundo propósito provavelmente foi corrigir as idéias de uma seita que se desenvolvera em torno da figura de João Batista. Um terceiro foi servir de encorajamento aos judeus cristãos para que suportassem o isolamento das sinagogas, a eles imposto, sem esconder sua identidade nem negar sua profissão de fé cristã.

Materiais: embora algumas teorias procurem questionar as fontes literárias de João, a unidade de estilo derruba todas elas pelas quais João, como testemunha ocular, produz ênfase na tônica deste evangelho.

Lendo e interpretando João: depois de um prólogo que apresenta Jesus como verbo, João ordena seu material em blocos que se alternam entre narrativas que relatam os sinais e obras de Jesus de um lado e discursos que interpretam o significado salvífico desses sinais e obras de outro lado.

O EVANGELHO DE MARCOS


O EVANGELHO DE MARCOS
                                                                                       por Valdir Afonso de Paulo e Gilmar Pereira Borges,                                                                                        alunos    de   Temas Teológicos no Novo Testamento.

Autoria: a primeira prova de que Marcos é o autor se encontra no próprio Evangelho. A segunda prova vem de um dos pais da Igreja (séc. II) chamado Papias, que passou adiante uma tradição que indicava que Marcos teria adotado cuidadosamente os relatos a respeito da vida e dos ensinos de Jesus.

Vida e ensinos de Jesus: Marcos não andou com Jesus, mas escreveu tudo que Pedro lembrou e contou-lhe. Isso porque não tinha nem ouvido nem seguido o Senhor.

Data: a data da escrita do Evangelho de Marcos pode ser localizada entre 45 d. C. e 65 d. C.

Propósito: segundo os posicionamentos correntes de interpretação, Marcos teria escrito:
1º – para suprir a falta de uma autoproclamação messiânica por parte de Jesus.
2º – para suavizar, diante das autoridades romanas, o caráter ofensivo de um ministério messiânico aberto.
3º - para encorajar os cristãos perseguidos.

Público-alvo: provavelmente Marcos escreveu para os cristãos romanos porque  faz menção a Rufo (15.21) que, segundo Romanos 16.31, vivia em Roman.

Estrutura: não há, segundo teólogos, uma harmonia entre esboços de Marcos pelos quais Marcos contra as histórias de Jesus. A organização dos assuntos é identificada como solta. Exs.: ministério de João Batista e caráter carismático do ministério de Jesus; caráter de transição que teve sua trajetória rumo a Jerusalém e caráter inevitável de sua morte e ressurreição em Jerusalém.

Conteúdo do Evangelho:
Inicialmente,
1)    João Batista apresenta Jesus no cenário público e identifica-o como o Filho de Deus e Cristo;
2)    Marcos registra o batismo de Jesus no Rio Jordão e a descida do Espírito Santo;
3)    Marcos registra, também, a tentação de Jesus no deserto evidenciando a ajuda do Espírito Santo;
4)    Marcos exibe uma série de histórias que antenticam a autoridade de Jesus. Ex.: ele perdoa pecadores (cf. 2.1-12).

Em seguida,
5)    Jesus escolhe doze homens através dos quais multiplicará seu ministério. São os Doze Apóstolos conhecido por Colégio apostólico;
6)    Jesus, também como parte de seu ministério, conta as famosas parábolas que, basicamente, significam comparação. Ele ensina simples e contextualmente para seus discípulos e a multidão; ensina, inclusive, para obscurecer a verdade como juízo para os de fora;
7)    Esses homens são enviados de dois em dois, conforme os costumes mosaicos, para que sua palavra seja confirmada; seu objetivo é pregar o Reino de Deus.
Enfim,
8)    Registra a confissão de Pedro e a ressurreição do Senhor.

Em resumo, a narrativa começa quando João Batista apresenta a Jesus ao público, prossegue para as suas atividades na Galileia e atinge o ápice numa seção longa dedicada aos fatos da semana final, em Jerusalém.

O EVANGELHO DE MATEUS

O EVANGELHO DE MATEUS
por Jackelline Siqueira Machado e Mariuza Fco. Cardoso Ferreira, alunos de
Temas Teológicos no Novo Testamento



Autoria: alguns dizem não ter sido Mateus o autor deste Evangelho, mas tradições da Igreja apontam para a autoria dele, devido a organização dos escritos. Foi o único a mencionar que Jesus pagou imposto, o que condiz com sua profissão como cobrador de impostos.

Data: partindo do pressuposto que Mateus se valeu dos registros de Marcos, que datam de 45 a 60 d. C., então o escrito de Mateus pertence ao mesmo período ou um pouco posterior. A maioria dos historiadores acatam como a data provável o período de 80 a 90 d. C.

Público-alvo: o texto e a forma como foi escrito o livro dá a entender que esse texto foi escrito para servir de manual catequético para recém-convertidos ou para ser lido na liturgia da igreja primitiva. O conteúdo dá mais ênfase ao fortalecimento dos judeus cristãos que sofriam perseguições o que justifica as visíveis características judaicas.

Características: o livro, nos primeiros capítulos, apresenta os magos, que mesmo sendo gentios adoram a Jesus recém-nascido. No capítulo 8.11s, Jesus diz que muitos virão do oriente e do ocidente para tomar lugar com os patriarcas, no Reino dos céus apontando para uma característica universal do texto de Mateus; o autor mostra que Jesus é o Messias ao relacioná-lo às promessas do Messias feitas a Abraão e Davi; é o único Evangelho que utiliza o termo “Igreja”. No sermão da montanha, no texto registrado, apresenta o Reino de Deus e como seria viver neste reino! Ainda, segundo Mateus, o Reino de Deus ou Reino dos céus fornece a estrutura para a comunidade cristã, ressaltando que as pessoas devem ser como crianças (18.1-3), humildes (18.4), não dadas a escândalos (18.6-7), autodisciplinadas (18.8-9); tais pessoas precisam de restauração eclesiástica e oração (18.10-20). O discípulo injustiçado deve perdoar inúmeras vezes o ofensor (18.21-35).

Resumo: a ênfase que Mateus faz sobre Jesus como cumprimento da profecia estimula a expectativa e esperança messiânica. 

22 de abril de 2012

FAIFA - Temas Teológicos no Novo Testamento

Temas teológicos no Novo Testamento
Profa. Mestranda Lázara Coelho
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FAIFA - Introdução Geral à Teologia

 FAIFA - Introdução Geral à Teologia



O DEVER MORAL DE ESTUDARMOS TEOLOGIA
Rev. Ewerton Barcelos Tokashiki
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POR QUE ESTUDANTES DE TEOLOGIA PERDEM A FÉ
Profª. Mestranda Lázara Coelho
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FONTES DA TEOLOGIA
Profª. Mestranda Lázara Coelho
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RELATÓRIO DE LEITURA
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