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25 de abril de 2012


O EVANGELHO DE LUCAS
por Hugo Farias Alves e Rubens de Souza Firmo,
alunos de Temas Teológicos no Novo Testamento.



O nome Lucas é de origem grega, muito provavelmente era gentio. Escreveu o evangelho, sendo este o terceiro segundo a cronolologia, tendo como fontes os relatos de Paulo apóstolo, testemunhas oculares e ministros da palavra. Provavelmente escreveu após o ano 70 d. C. destinando a Teófilo e aos gentios. Acredita-se que o lugar de composição seja Roma, embora a tradição antiga esteja dividida entre a Grécia. Com o propósito de mostrar a confiabilidade desses relatos Lucas tem como objetivo alcançar um público-alvo gentio demonstrando um evangelho de caráter universal. No tocante, a universalidade, verifica-se um interesse em vincular os episódios da carreira de Jesus a fatos históricos seculares. A universalidade que transparece no evangelho de Lucas é culturalmente helenista, não incluindo apenas os gentios em geral, mas também os párias da sociedade como exemplo o Filho pródigo. Relata Jesus como salvador cosmopolita, e enfatiza a espiritualidade de um homem que viveu em constantes orações destacando as ações do Espírito Santo. O evangelho de Lucas é o mais refinado do Novo Testamento pelo seu estilo grego, e o mais abrangente dos sinóticos. Quanto ao plano e materiais, observa-se nos dois primeiros capítulos um prólogo de introdução, depois narra o nascimento e episódios da infância de Jesus. O batismo, a genealogia e a tentação de Jesus aparecem na seqüência, em 3.1—4.13; o ministério na Galiléia, em 4.14—9.50; a última jornada a Jerusalém, em 9.51—19.27; e finalizando com a semana da paixão , a crucificação de Jesus, sua ressurreição, seu ministério pós-ressurreição e sua ascenção, em 19.28—24.53.  

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